QUAL É O LIMITE ENTRE A MENTIRA E A FANTASIA?

Hoje eu estou puto. Acordei bem, mas agora estou puto por coisas da minha vida particular que aconteceram. As vezes acho que me preocupo à toa e que o mundo é formado por um monte de gente que não tá nem aí (sô tadim naum). Essa é minha neurose. Levo a sério. Sério demais?

"Relaxa", diriam. Mas cobram, como cobram. Sou eu quem me cobro? Com certeza. Acontece que amo as coisas que faço e é difícil fazer de conta quando é assim. Faz parte da minha neura: o teatrinho da vida é, para mim, um saco. Acho uma grande bobagem. Uma bobagem lucrativa para a consciência doentia da maioria. Lucro no amor, lucro no trabalho, mas ninguém quer se aborrecer. "Deixa que os neuróticos se aborreçam". "Eles vão segurar a onda".

E é mais ou menos assim na vida real. O que eu contei são fantasias da minha cabeça. Mistério guardado no meu mundo fechado (neim taum fechado assim).


Você não precisa se preocupar com isso. Isso não vai acontecer com você. Porque com você tudo funciona bem: o amor é amor, o trabalho é trabalho e pronto, sem neura. Tem mais coisas para se preocupar , não é mesmo? Dá para viver sem o outro mesmo casado com ele, mesmo trabalhando com ele, mesmo servindo a ele, mesmo governando por ele. Assim mantemos tudo funcionando. Falamos modernamente mal da tradição e a tradição infecta sempre a moderna hipocrisia.

Tem saída? Não tem? Podemos mais? Claro. Acho que eu posso mais.
Continuarei...

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