PERIFÉRICOS DO AMOR

há na gente
um jeito doente de dizer não.
há no homem
uma estupidez que ninguém entende:
deixa o filho triste,
a mãe sem alma,
o pai alheio,
o amigo calado,
o vizinho sem graça.

são periféricos do amor.
existem na mediocriadade do desprezo.
e quando não há prazer,
saem de suas cavernas sem oxigênio ou luz
e transformam possibilidades
em fantasia e perda de tempo.

o amor está cercado desses sentimentos,
mas não se contamina quando há cuidado,
não chama de pecado o que é belo e feliz.
o amor não tem raiz na ignorância.
Deus é inteligente.

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