Lou Andreas-Salomé

Só aquele que permanece inteiramente ele próprio pode, com o tempo, permanecer objeto do amor, porque só ele pode simbolizar para o outro a vida, ser sentido como tal.
Assim, nada há de mais inepto em amor do que se adaptar um ao outro, de se polir um contra o outro, e todo esse sistema interminável de concessões mútuas... quando cada um deles deve se enraizar robustamente em um solo particular, a fim de se tornar todo um mundo para o outro.

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