A RESPEITO DE MONSTROS

quem escreve as cores impróprias da vida e da morte?
no coração do homem, a fome instiga o futuro.
ninguém sabe mais que o corpo, este que ninguém escuta,
fantasma alimentado pela fantasia.
daí saem os monstros, os assustados,
os que não têm compaixão pela vida,
não sabem o que é devir.

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