CIRANDA FINANCEIRA (2008)

o carro-forte leva nosso dinheiro para um lugar sem ar nem sonho. lá, nesse lugar, ainda suado, nosso dinheiro pensa em finaciar os que aprenderam a detestar riquezas. mas desiste, fica ali, acumulando, convivendo com outros valores. em breve, ele vai comprar abandono a preço de indiferença. se somos ricos, ou não, ele ignora. alienou-se no mercado consumindo droga e solidão.

vem dançar nesta ciranda financeira, minhas poucas moedas, meus dotes de amor. vamos compor um nova renda, deitar sobre o banco mais seguro da praça e pegar um sol que é de graça. para isso não lhe engano, é preciso gastar o mínimo do impossível, as economias da saúde, toda alegria poupada.

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