EM ÉPOCAS DE ELEIÇÕES MILICIANAS, QUE TAL UM TRECHO DE MANUEL BANDEIRA

(...)

"Sou poeta da cidade.
 Meus pulmões viraram máquinas inumanas

e aprenderam a respirar o gás carbônico das salas de cinema.
 
Como o pão que o diabo amassou.
Bebo leite de lata.
Falo com A., que é ladrão.

Aperto a mão de B., que é assassino.
Há anos que não vejo romper o sol, que não lavo os

olhos nas cores das madrugadas."

(...)


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